“Mutualidades não podem ser esquecidas”, diz autarca de Espinho
“Não são todos os municípios que se podem orgulhar de ter duas mutualidades, com mais de 100 anos, no seu território”, afirmou a presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, na sessão de abertura da sessão de abertura do 130.º Aniversário da Familiar de Espinho e da conferência “Habitação Acessível”, organizada pela UMP.
A autarca elogiou a Familiar e a Associação de Anta por terem sido “capazes de se reinventar, assegurando a coesão social e o bem-estar dos espinhenses”, a primeira no âmbito da prestação de cuidados de saúde, farmácia social e previdência social, a segunda que além da saúde e previdência, dinamiza respostas sociais à infância e aos idosos.
Considerando a habitação como “um direito fundamental”, reconheceu “o papel fundamental” que as autarquias desempenham na oferta, mas vincou também que “também passa pelas respostas do setor social e as mutualidades não podem ser esquecidas”.
Maria Manuel Cruz, salientou o papel fundamental que as autarquias têm na dinamização da habitação, mas lembrou que a solução “também passa pelas respostas do setor social e as mutualidades não podem ser esquecidas”.
Desafiando as duas associações mutualistas de Espinho a serem “parte das soluções” e “atrizes ativas na matéria da habitação condigna e acessível para todos”, a autarca assinalaria ainda que as mutualidades no seu todo “são uma excelente demonstração de que a resposta social que importa providenciar, não prescinde dos poderes públicos nem se esgota neles”.